O que esperar do ano letivo de 2023? Veja 7 tendências para a educação
Algumas tendências da educação para o futuro fazem parte do presente, mas a previsão é que elas sejam repaginadas e tenham destaque maior no novo ano letivo. Confira a seguir essas inovações.
1. Aprendizagem híbrida
O ensino remoto foi um dos destaques na área educacional durante a pandemia de Covid-19. Mas o que era para ser emergencial, se tornou uma das maiores tendências para a educação e estará em alta no novo ano letivo, por meio da aprendizagem híbrida.
Trata-se de uma metodologia que mescla aulas e exercícios online e presenciais, com auxílio de ferramentas digitais.
Entre as vantagens da educação híbrida estão o estímulo do protagonismo estudantil e a criação de um espaço no qual o aluno realiza a própria gestão da aprendizagem.
Ademais, essa abordagem necessita que o professor faça um plano de aula integrando o presencial e online, conforme a necessidade e realidade da turma.
2. Personalização da aprendizagem
As distintas formas de aprender vêm alimentando há anos um debate sobre a importância de individualizar o ensino. Dessa forma, a personalização da aprendizagem também está entre as tendências da educação para 2023.
A personalização de ensino é baseada no uso de recursos que levam em conta os interesses, conhecimentos e dificuldades dos alunos e, assim, aprimorar o potencial individual de cada estudante.
A tecnologia aparece mais uma vez como aliada, pois permite que o professor possa elaborar planos de aula individualizados mais facilmente, por meio de plataformas de ensino adaptativo e da gamificação, por exemplo.
3. Inteligência Artificial (IA)
Também apontada como tendência para o novo ano letivo, a Inteligência Artificial (IA) tem causado mudanças em diversas áreas – e não diferiria na educação.
À medida que a tecnologia avança, mais ferramentas que realizam atividades de forma inteligente serão utilizadas na sala de aula.
Entre as possibilidades de uso na educação, a IA pretende favorecer o acompanhamento do progresso e descobrir o padrão de aprendizagem dos alunos. Assim, é possível melhorar as abordagens de ensino usadas pelo professor.
Ademais, a IA pode aprimorar a comunicação entre escola e família por meio de chatbots cada vez mais humanizados.
4. Educação imersiva
Atrelado ao tópico anterior, a Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (RV) devem contribuir para uma educação cada vez mais imersiva no próximo ano novo letivo — e em um futuro mais distante.
Ou seja, ao simular ações e cenários físicos no mundo digital, como por exemplo no famoso metaverso, os alunos podem visualizar melhor o conteúdo que aprenderam.
As tecnologias imersivas podem levar o aluno a visitar um museu de história natural, estar no meio de uma das batalhas da Segunda Guerra Mundial, ou interagir com pessoas ao redor do mundo nas aulas de idioma – tudo isso de onde estiver.
Essas possibilidades contribuem para a melhoria da aprendizagem e torna o estudo mais prazeroso.
5. Competências socioemocionais
Além das habilidades cognitivas, os desafios e complexidades da sociedade do século XXI requerem alunos com inteligência emocional, exigindo um currículo pedagógico cada vez mais voltado para a formação integral. Por isso, o desenvolvimento de competências emocionais e sociais estão entre as tendências da educação para 2023.
Inclusive, a educação socioemocional é uma das exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e deve estar presente em toda a Educação Básica. Indo além dos muros da escola, o mercado de trabalho tem valorizado profissionais com soft skills, em vez de diplomas e certificados — tendência que deve continuar no futuro.
6. Gestão escolar otimizada
A tecnologia favorece a utilização de ferramentas para melhorar e otimizar a gestão escolar. Ou seja, será cada vez mais comum a escola utilizar recursos digitais para realizar diversos processos, tanto na área administrativa e financeira, quanto na área educacional.
Os softwares educacionais podem, por exemplo, ajudar na captação de alunos e redução da evasão escolar. Na área da aprendizagem, podem controlar melhor as notas, frequência e desempenho dos estudantes.
Essas ações ajudam a potencializar os resultados financeiros da instituição de ensino, mas será fundamental oferecer capacitação para que os funcionários saibam utilizar essas ferramentas.
7. Microlearning
A capacidade humana de reter conteúdo é limitada. Por isso, os métodos tradicionais de ensino podem não ser tão eficazes ao “jogar” conteúdos nos alunos. Assim, o microlearning surge em contraponto a essa questão.
Microlearning é uma abordagem de ensino-aprendizagem na qual o conteúdo é ensinado em pequenas quantidades em um curto espaço de tempo. Dessa forma, o professor pode construir um conhecimento amplo e complexo sobre determinado assunto, mas de forma fragmentada e menos cansativa.
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